Como amenizar esses sintomas durante um ataque de pânico?
Muitas pessoas com claustrofobia evitam os espaços que provocam o distúrbio. Isso não funciona bem como uma solução a longo prazo, porque é possível eventualmente encontrar-se em uma situação assustadora inevitável. Há maneiras, no entanto, de lidar com um ataque de pânico devido à claustrofobia, como:
Também é importante não resistir ao ataque quando está acontecendo. Em vez disso, aceite o que está ocorrendo. Procure lembrar que não há problema em experimentar esses sentimentos, reafirmando que as sensações são passageiras.
CAUSAS
Como muitos outros distúrbios, a claustrofobia pode se desenvolver devido a um incidente traumático na infância. Entretanto, essa não é sua única origem possível. Como é o caso da fobia social, a causa precisa da claustrofobia não é conhecida, ainda que fatores ambientais e biológicos possam estar envolvidos.
Algumas pessoas nascem com um estilo de personalidade que pode ajudar a pessoa a ficar claustrofóbica. Outros podem aprender um comportamento cauteloso dependendo das experiências que têm. Isso vem do modo como os outros reagem a eles ou dos comportamentos que veem nos pais e nos outros. Processos biológicos e químicos no cérebro também podem desempenhar um papel.
Outras teorias que podem explicar a claustrofobia incluem ter uma amígdala menor. Essa é a parte do cérebro que controla como o corpo processa o medo e fatores genéticos, como um mecanismo de sobrevivência evolutiva.
Estudos com camundongos indicaram que um único gene pode fazer com que alguns indivíduos tenham um grau maior de “estresse intruso-residente”. Um grupo de pesquisadores sugeriu ainda que as pessoas que sofrem de claustrofobia percebem que as coisas estão mais próximas do que estão na realidade e que isso desencadeia um mecanismo de defesa.
Tratamento
Como tratar a claustrofobia?
A claustrofobia pode ser tratada de maneira semelhante a outros transtornos de ansiedade, com uma variedade de tratamentos, incluindo terapia cognitivo-comportamental, terapia de realidade e o uso de medicação anti-ansiedade.
O tratamento mais eficaz se baseia no pressuposto de que a claustrofobia é uma resposta aprendida ao estar em determinadas situações. Uma resposta que é poderosa, desconfortável, embaraçosa, inconveniente, debilitante às vezes, mas ainda assim uma resposta aprendida. E assim como você pode aprender a ter uma resposta específica, você pode desaprendê-la.
Os terapeutas podem ajudar as pessoas que têm claustrofobia a desenvolver habilidades de enfrentamento para controlar o medo e a ansiedade. Isso envolve a compreensão e o ajuste de pensamentos e crenças que ajudam a criar a ansiedade. Além disso, o aprendizado e a prática de habilidades sociais comportamentais específicas para aumentar a confiança. Em seguida, lenta e gradualmente praticar essas habilidades em situações reais.
A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem em que a pessoa é encorajada a confrontar e mudar os pensamentos e atitudes específicas que levam a sentimentos de medo. A dessensibilização sistemática, um tipo de terapia cognitivo-comportamental (TCC), é a técnica preferida usada para tratar essa e outras fobias. Esta técnica é baseada em manter a pessoa relaxada para, então, imaginar os componentes da fobia.
Outros tratamentos
A exposição gradual a fobias da vida real também é usada com sucesso para ajudar pessoas a superar medos. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, cerca de 75% das pessoas com fobias específicas superam seus medos através da terapia cognitivo-comportamental.
Técnicas de relaxamento e alívio do estresse são frequentemente usadas com outras abordagens terapêuticas. As técnicas de relaxamento podem incluir coisas como formas específicas de respiração, treinamento de relaxamento muscular, imagens mentais guiadas ou auto fala reconfortante.
Medicamentos anti-ansiedade e antidepressivos às vezes são usados para ajudar a aliviar os sintomas associados à agorafobia. Certos medicamentos que ajudam a regular a função da serotonina – substância química do cérebro que ajuda a transmitir mensagens elétricas relacionadas ao humor – também são utilizados. Embora a medicação não resolva sempre, ela reduz a ansiedade para que a pessoa lide mais facilmente com o problema.
Medicamentos como tranquilizantes, antidepressivos e medicamentos conhecidos como beta bloqueadores podem ser usados para tratar os sintomas físicos da ansiedade. A hipnoterapia também pode ser eficaz. Isso geralmente consiste em dessensibilização sistemática e outras técnicas terapêuticas conduzidas sob hipnose por um hipnoterapeuta clínico.
Qual o tratamento mais indicado?
Existem alguns medicamentos que são utilizados, justamente devido à existência de uma base neurológica. Esses medicamentos atuam nas funções e neurotransmissores que supostamente estão falhos e servem para controle da impulsividade, da hiperatividade e da desatenção. Além dos medicamentos, é importante a intervenção complementar com um psicólogo, o qual ajudará no controle dos comportamentos. A abordagem mais indicada é a cognitivo-comportamental, com resultados comprovadamente eficazes. O trabalho de um pedagogo ou psicopedagogo também será fundamental para auxiliar na aprendizagem escolar.
Ou seja, o tratamento do TDAH envolve abordagens múltiplas, devendo receber orientações não só o paciente, mas como também a família e a escola.
Qual o papel do professor no processo diagnóstico e no tratamento do TDAH?
Os professores observam as crianças em uma grande variedade de situações e possuem experiência com muitas crianças, o que possibilita a distinção entre os comportamentos esperados para a faixa etária e os comportamentos atípicos. Identificar precocemente os sintomas e encaminhar a criança o mais rápido possível para a avaliação médica é fundamental no processo diagnóstico e de tratamento do TDAH. Não cabe ao professor realizar o diagnóstico. O papel preponderante é o de encaminhamento para os serviços especializados. Uma vez confirmado o diagnóstico um plano de intervenção deve ser traçado para favorecer o aprendizado e ajustar o comportamento.
Concluindo, reforçamos a importância do encaminhamento precoce para diagnóstico e tratamento. Embora nem tudo seja TDAH, ele atinge um número significativo de pessoas, perdura por toda a vida, sendo necessária intervenção apropriada para que o paciente consiga ter uma vida feliz e ajustada.