Depressão

Sinais e sintomas

Fatores e causas de riscos

Dependência Química

Existem alguns testes e questionários que apontam o dedo para o distúrbio, mas só uma avaliação apurada do médico, que incluirá histórico do paciente e da sua família, bem como alguns exames, poderá cravar se o problema é realmente uma depressão. A condição, aliás, muitas vezes está associada a outros transtornos psiquiátricos. A depressão também é classificada de acordo com a sua intensidade — leve, moderada ou grave.

O diagnóstico é um rótulo médico que identifica a existência da doença, o curso da mesma e as implicações para o tratamento.

Existem diferentes sistemas de classificação de doenças usados para obter um diagnóstico. No mundo e na Europa, a Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial de Saúde (10ª revisão), é a mais comum.

De acordo com esta classificação, o diagnóstico de “depressão” ou “episódio depressivo” é feito quando um certo número de sintomas típicos está presente ao longo de um período de, pelo menos, duas semanas.

Têm de estar presentes pelo menos dois dos principais sintomas centrais e dois dos sintomas adicionais periféricos (no anel cinza) da imagem abaixo:

Dependendo da quantidade e intensidade dos sintomas, podemos distinguir vários tipos de depressão (depressão leve, moderada e grave).

Se houver pensamentos de morte ou ideias de suicídio, recomenda-se que o doente ou os seus familiares consultem o seu médico e encontrem ajuda profissional de imediato. É importante saber que estes pensamentos são um sintoma de depressão, e não um desejo resultante da posse de faculdades intactas, e que esses pensamentos desaparecerão se a pessoa obtiver ajuda adequada.

O tratamento

A depressão pode durar semanas ou mesmo anos. E uma vez que o indivíduo passe por uma crise, corre maior risco de enfrentar episódio semelhante outra vez na vida. Na maioria das vezes, o tratamento é feito em conjunto pelo psiquiatra e o psicólogo. Existem diversos medicamentos antidepressivos, que ajudam a regular a química cerebral, e o médico escolherá segundo o perfil do paciente. O acompanhamento psicológico, que buscará levantar as causas do problema e como ele poderá ser desmontado, é crucial inclusive porque os remédios podem demorar um tempo para fazer efeito.

Dentro da abordagem da psicoterapia, uma das correntes mais utilizadas no tratamento da depressão é a cognitivo-comportamental, que identifica conflitos e auxilia o paciente a encará-los e sair do estado de abatimento. Existem estudos apontando que a acupuntura e a musicoterapia seriam coadjuvantes na recuperação do bem-estar emocional.

No mais, volta à tona a recomendação de um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e prática regular de atividade física. Também se reforça a indicação para combater o estresse concedendo tempo na agenda para atividades prazerosas.
Para os casos mais graves e resistentes ao tratamento convencional, hoje se estuda a aplicação de técnicas como a eletroconvulsoterapia e a estimulação magnética transcraniana.

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